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Boi-Bumbá Caprichoso vence 53º Festival de Parintins e conquista o bicampeonato

02/07/2018,

O Boi-Bumbá Caprichoso venceu o 53º Festival Folclórico de Parintins e conquistou o bicampeonato (2017-2018) apresentando o tema “Sabedoria Popular – Uma Revolução Ancestral”. A apuração das notas dos jurados aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (2) no Bumbódromo de Parintins, tradicional arena de disputa dos bumbás que comemorou 30 anos em 2018.

Show caprichoso 1

Ao todo, o Caprichoso somou 1.259,10 pontos contra 1.255,4 do Boi-Bumbá Garantido. A diferença de 3,7 pontos fez com que, pelo segundo ano consecutivo, o Touro Negro vencesse as três noites do festival. O Garantido foi penalizado com a perda de um ponto na avaliação da segunda noite pelo uso irregular de fogos de artifício na arena do Bumbódromo.


Segunda noite de apresentação do Caprichoso (Foto: Márcio Silva)

Com alegorias grandiosas e a presença do pajé voador, que participou do Auto do Boi na noite de sexta-feira (29), o bumbá da Francesa e do Palmares encantou o público no Bumbódromo. O Touro Negro abriu a primeira noite e fechou as duas últimas, abordando, de modo geral, a exaltação da cultura negra e da religiosidade afro, dialogando na arena ao lado da cultura indígena, com elementos da umbanda e do candomblé e com a luta de ativistas amazônicos pela floresta e pela ancestralidade.

Esta é 24ª vez que o Caprichoso conquista o título do Festival Folclórico de Parintins, que em 2018 também marcou a despedida de Brena Dianná do posto de Rainha do Folclore, após dez anos a frente do item. A musa da nação azul e branca se emocionou e chorou muito durante a última apresentação dela, nesse domingo (1º).


Brena Dianná durante a terceira noite do festival (Foto: Euzivaldo Queiroz)

O festival deste ano também foi marcado pela superação do Touro Negro. A um dia da abertura do festival, na última quinta (26), a alegoria do “Ritual de Transcendência Yanomani”, que encerraria a segunda noite do Caprichoso, pegou fogo na concentração do Bumbódromo e foi completamente destruída.

Em uma verdadeira força-tarefa, e em menos de um dia, 100 artistas da nação azulada fizeram a recuperação da alegoria e a prepararam para ser usada no espetáculo, o que surpreendeu o público.

Por: Vitor Gavirati e Laynna Feitoza